terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Contos Vampirescos: - Isa Bella Morti

Uma cena de uma narração de RPG, narrada em primeira pessoa pela minha Lasombra, Isa Bella Morti

Já fazia tempo que a noite era tão saborosa como a de hoje. Os cães comiam as entranhas dos não- vivos que ali eram amamentados pela agonia do fracasso. Os cães se alimentavam da noite. E eu ouvia a orquestrada danças dos timbres bem gemidos e bem estraçalhados garganta a fora.

Desci do telhado naquele momento, algo me chamara atenção. Era um ponto negro no meio das sombras. Uma pedra levemente lapidada. Ao cabelo puxei aquela ralé pra fora das sombras que a mastigava com toda sua frieza. O corpo dela estava murcho, pouco alem do estado da não-vida que o senhor a deixara, anteriormente ela aparentava sadia como um atleta e fortaleza como um touro, agora murcha como uma uva passa. Ainda estava viva,digo naquele estado deploravel. Não podia responder a unica pergunta que eu a fizera, foi lamentavel.
Nesse momento coloquei aquele corpo que até para um necrofilo não parecia nenhum pouco suculento, contra a parede de tijolos a vista. Juntei-me aos labios dela. Sentia a alma dela se debatendo de desispero. Os sentimentos de medo nos unia. Eu sentia ela. Ela estava se corroendo por dentro como se um sapo amazonico, ejaculasse litros de acido dentro do cranio de seu filho. Ela sentia algo morrer dentro dela, e não podia fazer nada. As sombras começaram a vazar dos poros maiores. Era fria. Era uma parazita que se amamentava do calor dos corpos. Do sentimento de segurança. A pele murcha ja estava gordinha, quase a rasgar, a sombra estava exaltada, parecia estar aflita a fim de sair daquele ambiente obscuro, ela estava sim ansiosa em querer estourar aquele corpo já sem vida alguma. Foi então que pele começou a se abrir como se fossem poros de sequela de um usuario compulsorio de drogas. As flores negras se abroxavam na pele daquela criança. Daquela arga-massa de obra da Camarilla. Havia apenas um pedaço de labio preso a mim no momento que Luan chegou e se acomodou a cadeira com uma rosa vermelha que cobria seus labios modo que fosse sutilmente molestada por todo aquele apetite que seu nariz conduzia.

- Falta-lhe muita educação ao entrar sem tocar a campainha.

A rosa murchou parte a parte, em um unico e lento segundo.
O sorriso que havia no rosto da artista havia evairado ao vento.

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