segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Paulista

Eu que sai de longe
e ao chegar, fui logo atrás dela
a menina que negava a aquarela.
Sai de muito longe
pra ve-la na passarela
tomar um mocaccino
e fumar a luz de velas.

Numa soleira da paulista
tinha bahiano que filava uns cigarros
e tocava por um mango.
O seu instrumento fino
é apenas um triangulo,
que dilacerava o quarteirão...
metropolitano.

Dentro dos teus olhos despertei a tristeza
em plena segunda noite a cerva já na mesa
ó frio, não esperava toda essa frieza...
só nos seus braços quentes pensava com clareza.

Noite caia, e eu já me despedia.
foi algo tão simples
como se eu voltara
a te ver um dia.



Essa música eu dedico a uma das pessoas mais importantes da historia da minha vida

domingo, 17 de outubro de 2010

Domingos não deveriam existir

Faz tempo que eu não posto aqui... faz tempo mesmo... mas foi um dia que começou muito estranho, pode se chamar até de "extranho" pq foi extra estranho... ontem teve uma festa, ficamos lá dançando até 5 da manhã, sai com meus amigos mais old-school, e fomos embora mais cedo do que o planejado, cheguei em casa tomei um banho, e fui durmir. Hoje acordei 13:30 aproximadamente, e infelizmente não acordei bem. na verdade eu não sei o que farei hoje, mas preciso fazer algo, fazer qualquer coisa, até peitar essa garoa pra comprar mais um maço de cigarro, se não vou acabar surtando. Eu dei minha cara a tapa pra realidade agora de manhã, estou convicto de muita coisa: que essa cidade me da bad trip; que passei algumas semanas da minha vida mentindo pra mim mesmo sobre algo que eu gostaria de acreditar pra facilitar completamente minha vida, que foi a coisa mais absurda negar qualquer coisa que eu poderia sentir por uma pessoa que teve a moral de balancear todo o resto que me encomoda nesse lugar.