segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Paulista

Eu que sai de longe
e ao chegar, fui logo atrás dela
a menina que negava a aquarela.
Sai de muito longe
pra ve-la na passarela
tomar um mocaccino
e fumar a luz de velas.

Numa soleira da paulista
tinha bahiano que filava uns cigarros
e tocava por um mango.
O seu instrumento fino
é apenas um triangulo,
que dilacerava o quarteirão...
metropolitano.

Dentro dos teus olhos despertei a tristeza
em plena segunda noite a cerva já na mesa
ó frio, não esperava toda essa frieza...
só nos seus braços quentes pensava com clareza.

Noite caia, e eu já me despedia.
foi algo tão simples
como se eu voltara
a te ver um dia.



Essa música eu dedico a uma das pessoas mais importantes da historia da minha vida

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