
Hipocrisia, máscara dos pensantes
Não sou capaz de escrever nada sobre mim, uma vez que Eu nunca escrevi qualquer texto anteriormente, seja todo texto algo artístico no meu ponto de vista, da bula ao Alexandrino, de Drummond ao Dadaísmo(algo que realmente admiro por incrível que este pareça).
Por Nietzsche, o Ego(Eu) é o estado normal, puro por si só, no meu caso foi o Ego quem pegou a lapiseira e a borracha mas não foi ele que escreveu, isto que lê é obra de “Outro Eu”, nomeado pelo filosofo com Alterego, um Eu inconsciente, quieto, calado, que aguarda a ser ativado por um estimulo, este chamado de Libido, para mim é a Arte, esta que estimula meu “Outro Eu”, artístico, que no começo de cada texto é convidado a participar deste momento.
Não sinto necessidade de uma prova para escrever, e não sinto vontade de escrever só para uma prova, não preciso de palavras para tal ato, seja preconceituoso ler as palavras já escritas,que com decorrer do tempo o linguajar não demonstrou mais ser um carrasco que denuncia o recurso financeiro(que permite a compra de livros diversos) do autor, já existindo a biblioteca publica, o paladar das palavras denunciam a cultura do escritor, seja rebuscado como Assis, ou marcante e direto como Bandeira.
Toda via existem os desleixados que como se não fosse tão enobrecedor vagar a sombra de tal fama, vivem a sombra do informalidade do Modernismo, que dentro deste próprio se consideram, é sem duvida digno de lamento estes!
Eu não me considero artista, sendo que como este não faço arte, crítico muito menos, de pequeno a agora, eu só respiro e observo quietinho, afinal de contas cresci acostumado com burocracia.
Autor: Octávio Anju
Meta do autor: Permanecer uma descrição de modo indireto dele mesmo,seja por uma dissertação temática, ou por metalinguistica
Comentario: No momento de provar a alguem o que sou, nada me remete mais prazer que fascinar com muita hipocrisia.
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